Instituto Pensar - Elias Vaz denuncia gastos com cerveja e picanha para as Forças Armadas

Elias Vaz denuncia gastos com cerveja e picanha para as Forças Armadas

por: Eduardo Pinheiro 


O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) quer que o MPF investigue compras de itens para churrasco nas Forças Armadas. Foto: Reprodução

Em meio às reclamações da falta de verbas para dar continuidade ao pagamento do auxílio emergencial, o "Brasil quebrado? destina milhões para custear churrasco militar. Segundo o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), foram mais de 80 mil latas de cerveja, 700 mil quilos de picanha e 1.375.041 quilos de carvão vegetal.

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Em vídeo divulgado em suas redes sociais, o parlamentar afirma que vai protocolar representação ao Ministério Público Federal (MPF) abordando as irregularidades identificadas no Painel de Preços do Ministério da Economia.

https://twitter.com/EliasVazGyn/status/1357455978514505734?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1357455978514505734%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.socialismocriativo.com.br%2Felias-vaz-denuncia-gastos-com-cerveja-e-picanha-para-as-forcas-armadas%2F

"É vergonhoso e revoltante que o governo use dinheiro público para a compra de bebida alcóolica, para essa farra! Essa situação precisa ser investigada! Além disso, os processos apresentam itens de alto custo e desnecessários em plena crise, quando falta o que comer na mesa de uma boa parcela dos brasileiros e quando os recursos deveriam ser destinados ao combate à pandemia?, assinala o deputado. 

O documento deverá ser assinado por outros deputados do PSB e irá destacar também indícios de superfaturamento. Em anúncio, Vaz chamou atenção as exigências no cardápio militar. A lista inclui marcas de cerveja como Heineken, Stella Artois e Eisenbahn, além de Bohemia, Antarctica, Skol Beats e Puro Malte. 

"Além do vasto cardápio, a qualidade do produto exigido e os valores também chamam a atenção. Já estamos investigando indícios sérios de superfaturamento?, afirmou o deputado. 

Enquanto integrantes das Forças Armadas aproveitam o churrasco financiado com dinheiro público, o nível de pobreza, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é o mais alto em dez anos e coincide com o fim do pagamento do auxílio emergencial.

O estudo aponta que o fim do benefício deve empurrar 17 milhões de brasileiros para a miséria. De acordo com o pesquisador da Ibre/FGV Vinícius Botelho, essas pessoas terão que sobreviver com R$ 5,50 por dia (cerca de um dólar).



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